Dia de Gibi Novo: X-Men 117
A coisa que mais me chamou a atenção nessa edição foram os desenhos. Não é Frank Quitely, mas Ethan VanSciver (de Cyberfrog e Impulse).
Os desenhos são até que bons, apesar de alguns erros incomodos de proporção e pesrspectiva. As expressões faciais estão bem definidas, mas parece que as páginas estão pesadas, como se fossem muito cheias de detalhes desnecessários. Não que a arte de Quitely seja minimalista ou caricatural, mas os personagens e cenários têm uma certa leveza que não têm aqui.
No tocante à história, são os desdobramentos que podiam ser esperadas de Xavier ter assumido que é mutante: protestos na frente da Escola - que está cheia de novos estudantes. É uma grande diferença de outras encarnações dos X-Men, na qual a escola estava cheia de recrutas para a equipe de campo.
Até a metade da edição, o ritmo diminui em relação à anterior, mostrando como os X-Men estão se adaptando à nova situação. O foco principal é o Fera, que - de uma forma vagamente símia - se tornou uma versão azul da Fera de A Bela e a Fera.
É difícil falar desse número sem estragar para quem não leu, mas a ameça que surge dentro dos próprios X-Men promete, principalmente quando ela coloca as mãos numa nave de combate alienígena. Eu odeio ter que esperar um mês e pouco para ler a continuação (que provavelmente também vai ser detonada em 15 minutos), mas o próprio esperar já mostra que estou gostando. Só espero que os próximos números tenham a mesma intensidade dos anteriores.